Ir para o conteúdo principal

OS DESAFIOS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS

A formação do professor se dá em dois pontos distintos: a inicial e a continuada. Ambas têm sua importância na qualidade da formação desse profissional, cada qual com suas especificidades (CARVALHO, 2010). A formação inicial é o ponto de partida da profissionalização docente na educação básica e finaliza propondo a criação de um sistema nacional de certificação de competências docentes (MELLO, 2000). Já a formação continuada é um processo continuo de aprimoramento, onde o professor desenvolve um conjunto de atividades em exercício com objetivo formativo e esta pode ser realizada tanto individualmente como em grupo, visando prepará-los para realização de suas atuais tarefas como docente. (GARCIA, 1995 apud ALMEIDA, 2005)

Para Moreira (1986), a formação do professor é crucial para a qualidade do ensino, é necessário capacitá-lo, atualizá-lo, habilitá-lo de modo apropriado para seu papel. Nessa mesma perspectiva, Selles (2002) revela que a formação do docente é um processo contínuo, o momento de sua admissão ao curso de formação inicial é apenas um marco de uma trajetória de crescimento onde irá formar a base sobre a qual a profissão irá se consolidar.

Há três razões para justificar a formação continuada de professores: a necessidade do contínuo aprimoramento profissional devido às mudanças ocorridas no campo da educação e a reflexão critica sobre sua própria postura pedagógica; a necessidade de interagir com as contribuições que as pesquisas educacionais proporcionam e sua utilização para melhoria em sala de aula. (SCHNETZLER, 1996 apud ROSA; SCHANETZLER, 2003). Como revelou Paulo Freire em uma de suas obras “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”, então é fundamental aprimoramento do profissional da educação para que o mesmo possa estar sempre atualizando seus conhecimentos.